As colhedoras são equipamentos essenciais no trabalho de colheita em campos de cultivo, entretanto, operar estas máquinas pode ser perigoso.
Casos de incêndios em colhedoras não são situações isoladas. Isso ocorre, por conta de condições climáticas como seca e ventos fortes, além do atrito gerado entre a vegetação e o equipamento.
Existem algumas estratégias de combate aos incêndios em colhedoras no mercado. Porém, as soluções apresentadas se concentram na extinção do fogo após o seu início.
Perceba que essa estratégia embora válida é um tanto ineficaz, uma vez que a queima, mesmo que em pequena escala, da vegetação e da máquina ainda causa prejuízos.
Monitoramento de colhedoras
Com o intuito de diminuir a taxa de ocorrência dos incêndios em colhedoras, a empresa BP Bunge, localizada no interior de São Paulo, investiu no monitoramento de temperatura dos roletes de suas máquinas.
Atualmente, a cada turno um operador mede a temperatura dos roletes utilizando um sensor de temperatura infravermelho. O CMA (centro de monitoramento de ativos) controla as medições e indica a intervenção caso os roletes da máquina atinjam 80ºC de temperatura.
Pensando em automatizar a coleta de dados, a empresa procurou na Solução Dynamox uma forma de monitorar seus ativos de maneira remota através de sensores sem fio. Dessa forma, trazendo maior confiabilidade e segurança no uso das colhedoras.
Resultados com a Solução Dynamox: redução de incêndios em colhedoras
Em um primeiro momento, a BP Bunge optou por fazer um teste piloto com apenas uma colhedora. Para isso, 18 DynaLoggers TcA+ foram instalados em seus roletes e roda, 9 em cada lado do equipamento.
Além disso, a empresa optou por adquirir um DynaGateway DUO para realizar a sincronização automática dos dados coletados pelos sensores com a Plataforma Web.
O DynaGateway DUO realiza coletas a cada intervalo de 1h. Desta forma, contribui para o aumento da assertividade do CMA na tomada de decisões sobre possíveis intervenções na máquina.
Para essa aplicação, após os sensores serem parametrizados e associados à Plataforma foi possível acompanhar os níveis de evolução de temperatura na colhedora, como mostra o gráfico abaixo.
Uma vez que a temperatura mensurada no equipamento atinge 75ºC, um alerta A2 (alta gravidade) é disparado avisando os gestores sobre a situação do ativo.
Próximos passos
A partir dos resultados satisfatórios obtidos no piloto de aplicação, a BP Bunge decidiu avançar no monitoramento remoto. Para isto, mais 100 sensores TcA+ e 5 DynaGateway DUO foram adquiridos com o intuito de monitorar 5 novas colhedoras.
Posteriormente, o objetivo do projeto é monitorar as 177 colhedoras que compõem a frota atual da empresa.
Os meses de agosto a outubro apresentam a maior incidência no número de queimadas no sudeste. Portanto, a ideia é observar o desempenho da Solução Dynamox durante este período.
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