APM pode influenciar o ROA? Sim! Confira com aumentar o retorno sobre ativos a partir de ações de gestão
Conforme a ISSO 55000, a gestão de ativos (APM) envolve o equilíbrio de custos, oportunidades e riscos contra o desempenho desejado para alcançar os objetivos organizacionais. Inclusive, pode ser necessário considerar este equilíbrio em diferentes escalas de tempo para obter resultados mais próximos da realidade.
Esse grupo de atividades permite à organização examinar a necessidade e o desempenho de ativos e sistemas em diferentes níveis. Adicionalmente, a gestão eficiente permite a aplicação de abordagens analíticas para o gerenciamento de um ativo durante as diferentes fases do seu ciclo de vida (que podem começar com a concepção da necessidade do ativo até o seu descarte final e inclui o gerenciamento de qualquer potencial obrigação ou passivo após descarte).
Você talvez esteja familiarizado com o conceito de gestão de ativos, mas e gestão de desempenho de ativos?
A gestão de ativos engloba um conjunto de princípios relacionados às funções de planejar, organizar e controlar os ativos que uma empresa possui, sejam físicos ou não, o objetivo é extrair o valor que estes podem gerar para organização. Assim, o gerenciamento diz respeito às atividades voltadas para extrair valor dos ativos: balanceando custos, oportunidades e riscos, monitorando a performance esperada dos ativos, entre outros.
Como APM pode aumentar o ROA?
Talvez um dos maiores benefícios da gestão de desempenho com um APM é o aumento do retorno sobre o ativo – Return on Assets (ROA). O ROA ajuda a entender o quanto uma empresa é rentável em relação aos ativos que dispõe. Ou seja, ele mede se a empresa está ganhando ou perdendo dinheiro em cima dos ativos.
O cálculo é feito dividindo o Lucro Operacional pelo Ativo Total.
O Lucro Operacional é retirado do Demonstração do resultado do exercício (DRE), já o Ativo Total é retirado do valor disponível no Balanço Patrimonial. Além dessa fórmula, existe uma outra denominada NOPAT, que se deduz os impostos e a depreciação para calcular o Lucro Operacional. Assim, escolher uma ou outra forma de cálculo vai depender da estratégia financeira da empresa.
Independente da fórmula, a gestão de ativos eficiente é uma aliada para aumentar o ROA. Isso porque um ativo (ou um conjunto deles) que quebra com frequência tende a reduzir a rentabilidade. Afinal, ativo parado é sinônimo de prejuízo e quanto maior a criticidade dele, maior tende a ser a perda financeira.
Por isso, pensar a gestão de desempenho dos ativos se torna estratégico. Isto é, imagine uma empresa que trabalha apenas com o modelo de manutenção corretiva. Nesse caso, o reparo é sempre urgente ou emergencial, e a tendência é que o problema já tenha evoluído, chegando muitas vezes a comprometer o equipamento (ou o conjunto deles) como um todo.
Já as empresas que trabalham com o modelo preditivo, tem uma margem de segurança maior. Mas, podem acabar desperdiçando peças que ainda não tenham chegado ao fim de sua vida útil. Esse comportamento pode impactar o ROA, ao elevar o custo da manutenção com a subutilização dos itens e as trocas mais frequentes.
Manutenção preditiva: estratégia de APM
A manutenção preditiva é uma estratégia de manutenção que nos permite monitorar a condição/desempenho dos ativos para que seja realizada a manutenção baseada em condição, por meio de técnicas que permitem aproveitar melhor a vida útil das peças/componentes ao monitorar os ativos e detectar falhas precoces. Inclusive, a Solução Dynamox além de apontar a falha em estágio potencial, também permite saber qual componente a provocou, por meio da análise de vibração e temperatura.
Assim, com essas informações, é possível identificar indícios de progressão para falha funcional e identificar o momento necessário para realizar a manutenção, tornando o processo mais rápido e assertivo, evitando grandes impactos na disponibilidade e produtividade. E, claro, aumentando a confiabilidade dos ativos.
Assim, se sua empresa consegue detectar falhas precocemente, consegue evitar as manutenções corretivas urgentes, e também não precisa inutilizar peças que ainda não chegaram ao fim da sua vida útil. Desse modo, a manutenção preditiva – que se enquadra como um dos pilares da gestão do desempenho de ativos – se apresenta como um grande diferencial no quesito melhor alocação de de recursos.
Mas, ainda mais importante que isso, é pensar o conjunto de ativos. Isto é, monitorá-los constantemente e sistematicamente para a obtenção de dados. A partir disso, organizá-los para permitir análises precisas e facilitar a tomada de decisões.
Gestores que entendem o impacto dos ativos na lucratividade, tendem a gerenciá-los de maneira estratégica, visando o desempenho e rentabilidade máximos.
O que é APM e sua relação com o ROA?
O gerenciamento de desempenho ou Asset Performance Management (APM) é parte da gestão dos ativos. É ele que tem como foco as condições relacionadas à condição e performance dos ativos, com o objetivo de minimizar o trabalho de reparo não planejado, reduzir a falha do equipamento, aumentar a disponibilidade do ativo e evitar a antecipação do fim da vida útil dos equipamentos.
Relembrando: Ativo é tudo que uma empresa tem e que consegue manter o controle, sejam físicos ou não. A partir disso, pode-se dividi-los em tangíveis (aqueles que são materiais como ferramentas, máquinas e veículos, por exemplo) e intangíveis (fazem parte do campo intelectual como o know-how). Pensar em gestão de ativos tangíveis é mais fácil, mas gerir os intangíveis também faz parte do gerenciamento, usando ambos de forma estratégica.
Gestores eficientes veem nessa tarefa a possibilidade de aumentar a eficácia do desempenho e a otimização dos recursos. Assim, a gestão quando bem executada pode melhorar os processos internos, aumentando a produtividade e reduzindo custos. Ou seja, APM impacta diretamente o ROA!
Além disso, o gerenciamento ajuda a organização a se adequar aos procedimentos e às normas técnicas de acordo com a padronização nacional e internacional. Inclusive, a ISO 55001 especifica os requisitos para estabelecer, implementar e manter um Sistema de Gestão de Ativos em nível internacional.
Benefícios da gestão de desempenho dos ativos (APM)
- Aumento da confiabilidade
- Reduzir os custos de manutenção de ativos
- Reduzir o custo total de propriedade (TCO) para ativos e fábricas
- Aumentar o retorno sobre ativos (ROA)
- Melhorar a eficácia global do equipamento (Overall Equipment Effectiveness – OEE)
- Minimizar o tempo de máquina parada
- Aumentar a disponibilidade e confiabilidade dos ativos
- Maximizar a utilização de ativos
- Otimizar a manutenção da máquina
- Reduzir o risco de falha funcional
- Proporcionar a tomada de decisões estratégicas
Para gerenciar o desempenho dos ativos, é necessário a coleta e monitoramento dos dados da performance, bem como a sua organização para análise. A partir dessas informações, a tomada de decisão se torna mais prática, objetiva e, principalmente, assertiva.
Nesse sentido, a solução Dynamox é uma aliada da APM e do ROA, por consequência. Pois, dispõe de uma plataforma para análise dos dados dos ativos monitorados por sensores triaxiais. Assim, o uso melhora a confiabilidade e disponibilidade dos ativos.
Por isso, a implementação se torna fundamental para quem procura mais competitividade no mercado, promovendo uma melhoria contínua e aumento da eficiência como um todo. Inclusive, o gerenciamento dos ativos é algo que empresas de qualquer tamanho e independente do segmento podem aplicar.
A gestão de ativos também impacta na confiabilidade. Leia mais!
Por onde começar a gestão de desempenho de ativos (APM)?
Para uma boa gestão do desempenho dos ativos, é importante que a gestão da manutenção dos ativos esteja bem estabelecida e organizada.
Empresas que ainda não implementaram a gestão de desempenho de ativos podem ficar para trás na concorrência – independente do segmento e do tamanho. Por isso, é importante que a implementação esteja no planejamento e seja pensada de maneira estratégica – visando a otimização de custos e maximização de recursos.
Quando falamos em gestão da manutenção temos processos básicos que devem dar subsídios para implementar a gestão do desempenho dos ativos.
Etapas de APM com foco em ROA
O primeiro passo é o cadastrarmos os ativos industriais, bem como todas as informações relacionadas ao tipo, especificações técnicas e contexto operacional de maneira organizada. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a análise de criticidade dos ativos, ou seja, qual impacto daquele ativo para o negócio da empresa.
Além disso, algo de extrema relevância que deve ser avaliado é o LCC: uma metodologia da gestão do custo relacionada ao ciclo de vida do ativo, custo que engloba desde sua concepção até o descarte.
Dentre outras particularidades, é necessário analisar o custo de reposição de cada um, o valor justo e residual, valores de manutenção e o preço estimado que ele terá ao fim da sua vida útil. Assim, nessa etapa, o gestor deve estimar a vida útil econômica (tempo estimado que o item deve durar) e também a transcorrida (período em que o bem foi utilizado) de cada um dos ativos.
Para encerrar essa fase, é fundamental fazer uma análise que avalia os valores para manutenção. Vale considerar o custo de reposição de cada ativo, assim como o valor residual (estimativa de quanto o item vale ao final da sua vida útil).
Vale lembrar que existem normas e procedimentos para a gestão de ativos. Nesse ponto, é interessante levar em consideração aspectos como o gerenciamento das manutenções. Isto é, quais estratégias de manutenção utilizaremos baseadas na criticidade de cada ativo, criando planos de manutenção cronogramas que incluam as rotas de inspeção.
Solução Dynamox para APM
Se você busca estratégias de APM pensando em ROA, a Dynamox oferece ferramentas que vão te ajudar!
A solução pode contribuir e tornar o gerenciamento do desempenho do ativo muito mais prático e simples. A coleta automatizada de dados coletados através de sensores comunicação realizada com o gateway, informações disponibilizadas na Plataforma para análise do desempenho do ativo através de parâmetros estabelecidos e das várias ferramentas para o diagnóstico de falhas.
Além disso, o painel de Gestão à Vista da Solução Dynamox oferece visibilidade completa de indicadores de saúde selecionados e fluxos personalizáveis para gestão completa da manutenção preditiva.
Nela, é possível identificar facilmente se algum ativo está em alarmado e o impacto dele no sistema produtivo. Tornando possível a tomada de decisão mais assertiva baseada na condição do ativo e sua performance, ou seja, a ação será executada antes que o ativo entre em falha funcional.